sexta-feira, 25 de junho de 2010

Desejos 

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

sábado, 19 de junho de 2010

OLHOS DE VIDRO

Que olhos são estes que me olham assim?
Transpassam minha alma
Carregam o que é puro
Imbuídos de amor
Me mostram o mar
Com ondas de fúria e calmaria
Olhos que me falam
De amor... de palavras nunca ditas...
Olhos que fixam em mim
E por vezes se dispersam
Queria saber para onde vais nesta hora
Foges para longe
E depois voltas como se nunca tivesses ido
Ou será que nunca fostes?
Às vezes acho que vais me dizer o que queres
Logo depois vejo que não precisas
Teus olhos falam mais
E essas palavras que teus olhos falam
Só os meus conhecem
Só os meus escutam
Meu anjo, minha luz! (para Ana Luísa)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O GERMINAR DO AMOR


Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.

Pablo Neruda

O PRIMEIRO AMOR!


ME ENCANTE

Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar...

Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Gostoso, inocente e carente.

Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser...
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos...
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar...

E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdido.
Sem saber o que falar...
Me encante com suas palavras...
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade...
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com o seu primeiro namorado...
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva....
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre...
Mas, me encante de verdade, com vontade...
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias...
Pelo resto das nossas vidas!!!

PABLO NERUDA

terça-feira, 15 de junho de 2010

O AMOR QUANDO SE REVELA

O AMOR QUANDO SE REVELA
O amor, quando se revela,
não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente.
Cala: parece esquecer.
Ah, mas se ela adivinhasse,
se pudesse ouvir o olhar, 
e se um olhar lhe bastasse
pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
quem quer dizer quanto sente
fica sem alma nem fala,
fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe 
o que não lhe ouso contar,
já não terei que falar-lhe
porque lhe estou a falar...

Fernando Pessoa
 

O QUE É O AMOR

Enviado por Marília Castelo Branco

O Que É O Amor

Se perguntar o que é o amor pra mim
Não sei responder
Não sei explicar
Mas sei que o amor nasceu dentro de mim
Me fez renascer
Me fez despertar
Me disseram uma vez
Que o danado do amor
Pode ser fatal
Dor sem ter remédio pra curar
Me disseram também
Que o amor faz bem
E que vence o mal
E até hoje ninguém conseguiu definir
O que é o amor

Quando a gente ama, brilha mais que o sol
É muita luz
É emoção
O amor
Quando a gente ama, é um clarão do luar
Que vem abençoar
O nosso amor

EU SEI QUE VOU TE AMAR

Enviado por Dolores Joaquim (a Lolly)

Eu sei que vou te amar
Por toda minha vida, eu vou te amar
Em cada despedida, eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida..
De Tudo AO Meu Amor Serei Atento Antes, e com tal zelo, e semper, e Tanto
Que em face do encanto Mesmo Maior Dele se encante Meu pensamento MAIS.
* Vinícius de Moraes *

O Amor é tudo de Bom

 Enviado por Marlene Holzmeier Schaefer 

MensagemO amor é tudo de bom!

O amor destranca as portas. Destranca tudo: janelas, vitrôs, portões, porteiras..... o coração, a vida! O amor é tudo de bom!

Mas para que isso aconteça só você pode fazer a sua parte, né? Destrancar algo que só abre por dentro e que só você tem o segredo!

"É preciso saber viver", diz a música que se transformou em hino. Seja mais receptivo, viu? Deixe seu coração sempre aberto, sempre escancarado para o amor! Mesmo sabendo que você possa bater a cara! Você não faz o tipo de quem não acredita no amor! E mesmo que você esteja se sentindo um pouco derrotado e sem valor hoje, siga em frente! "É preciso amor para poder pulsar", viu?

Quer saber de uma verdade? Onde existe amor não há lugar para a crítica! E nem condenação, nem julgamento! Nem perca mais tempo com isso! Não compensa! O amor sim, compensa tudo!

Tente enxergar as pessoas além das aparências, viu? Lembra daquela máxima: "quem ama o feio, bonito lhe parece"? Tão antiga e tão atual, né? O que é feio pra você? E o que é bonito? Contemplar o que é belo é ver além um pouco mais adiante! Contemple o que você sabe o que é belo, nobre e bom!

Você está aqui e vivendo um momento lindo em sua vida, sabia? Observe quantas emoções boas e bonitas tem vivido. Assim, continue otimista, vibrante, amoroso, aberto, alegre, confiante.... Não deixe mais a vida passar em branco. Chore, sorria.... permita sentir todas as sensações que você tem direito! "O importante é que emoções eu vivi" diz acertadamente a música do Roberto Carlos.

Conquiste a sua paz interior. Você merece e sabe como! E nem perca mais tempo tentando mudar o outros, viu? Só tem uma pessoa nesse mundo que você pode mudar e sabe quem, né? Você! Só você e mais ninguém!

Estamos nesse mundo de passagem, viu? E para aprender a viver! Portanto, simplesmente aprenda a ser! Só isso: aproveite a viagem, a jornada e cuide-se bem dando um sentindo novo e colorido pra você mesmo! Viva o amor! Viva para amar!

Bom Dia! Bom Divertimento! Fique com Deus.

"Dizem que há mundos lá fora, que nem em sonho eu vi. Mas que me importa todo o mundo, se o mundo todo é aqui e agora?"

domingo, 13 de junho de 2010



1 Corintios 13   < %=R("VerseNum")% >  < %=R("Text")% >
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1  Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e näo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2  E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria.

3  E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

4  O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece.

5  Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal;

6  Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7  Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8  O amor nunca falha; mas havendo profecias, seräo aniquiladas; havendo línguas, cessaräo; havendo ciência, desaparecerá;

9  Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

10  Mas, quando vier o que é perfeito, entäo o que o é em parte será aniquilado.

11  Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12  Porque agora vemos por espelho em enigma, mas entäo veremos face a face; agora conheço em parte, mas entäo conhecerei como também sou conhecido.

13  Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
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O PODER DO AMOR

No sentido universal, o amor é o poder divino de atração que, na criação, harmoniza e une. Aqueles que vivem em sintonia com a força atrativa do amor harmonizam-se com a Natureza e com os seus semelhantes, e são atraídos para a união bem-aventurada com Deus.

Paramahansa Yogananda, Onde Existe Luz, por Noemi.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

AMOR CIRANDA

Depois de Drummond, Guca completou com uma canção linda de sua autoria falando de amor:
 
 
AMOR CIRANDA
Guca Domenico
 
 
O amor é soma, não suma
O amor é cama, não durma
O amor é carne, não coma
O amor que arde é aroma
O amor é fundo infinito
O amor é justo e bonito
O amor é golpe de vista
O amor é modo de vida
 
O amor é tudo de belo
O amor é puro e singelo
O amor é fina vidraça
O amor termina e não passa
O amor é água que lava
O amor degrau é escada
O amor tá rindo e graceja
Teu amor é lindo, me beija

Puxando a fila

Começo nosso espaço de manifestações de amor publicando um poema de Drummond. Ele foi recitado por Guca Domenico na nossa I FESTAMOROSA.
 



As sem-razões do amor
Carlos Drummond de Andrade

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.